O Direito de Voto – fazendo valer

Nas Diretas Já, todos os militantes e os políticos que apoiavam o direito da população votar, não queriam isso simplesmente para que o povo escolhesse o mais bonitinho ou o mais simpático. Eles lutavam para que o povo pudesse escolher quem poderia cuidar melhor das necessidades do Brasil, e ninguém conhece melhor as necessidades do país do que o povo que mora nele e convive com essas necessidades.

Então o povo vai às urnas e escolhe o candidato que tem mais chances de resolver essas lacunas nas necessidades básicas. Por fim, chega o resultado e o presidente (ou prefeito) é eleito. E, nosso dever chega ao fim, certo?

Errado! É nessa hora que começa a segunda fase do nosso dever como cidadão: cobrar das autoridades eleitas aquilo que foi prometido, deve vigiar para que as atitudes tomadas para a solução do problemas estejam corretamente aplicadas e funcionando.

E assim, usando responsavelmente nosso direito de voto e fazendo o que devemos fazer como cidadãos, faremos com que a luta no século passado tenha valido a pena.

Tema: O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?

Desenvolvimento e Meio Ambiente – podem andar juntos?

Desmatamento, poluição, perigo de extinção em massa, consumismo desenfreado, aquecimento global – temas que vêm sendo muito discutidos de alguns anos para cá. Tudo isso surgiu a partir dos efeitos do “desenvolvimento humano”, quanto mais se quer, mais se retira da natureza, mais recursos são gastos. O que vale mais: enriquecer e não poder usufruir ou viver equilibradamente e viver mais?

Ultimamente tem se discutido muito os efeitos do desenvolvimento no meio ambiente. Mas de que adianta o GREENPEACE lutar pelas baleias e a RIO +20 decidir alguma emenda, se muitos governantes pensam como George W. Bush: “Somos os mais poluidores […] mas se for preciso poluiremos mais para evitar uma recessão…”?

Todos devem repensar o seu consumo: as empresas deveriam parar de produzir de matéria-prima virgem e reciclar aquilo que já foi produzido e não é mais usado. As pessoas deveriam reduzir a sua produção de lixo e separar o lixo produzido, deveriam também reduzir o consumo de energia. Os governantes deveriam investir mais nos movimentos de preservação ambiental, deveriam investir em projetos de reciclagem e reutilização de materiais, investir na produção de energia limpa e menos agressiva, etc.

Se medidas não forem tomadas, “quantos planetas serão necessários” para que muitos países cheguem ao nível de países como EUA, Austrália, etc?

Tema: Desenvolvimento e Preservação Ambiental: como conciliar os interesses em conflito?

Poesia - ECA

Elis, Daniela, Luara, Mariany e Talita - 4001 CN

Trabalho x Direitos da Criança

Tema: Direitos da Criança e do Adolescente: Como enfrentar esse desafio nacional?

As crianças e os adolescentes têm o direito à educação garantido pela Lei. Porém, muitas vezes, por falta de condições e de compromisso da família, as crianças largam a escola e começam a trabalhar.

E o trabalho infantil ainda afeta outros direitos da criança, como o direito de brincar, pois fica sem tempo para se divertir; o direito à saúde, pois a criança está em risco; direito à cultura, que não tem contato com ela: livros, museus, cinemas, teatros.

Não podemos dizer que a criança não que ir para a escola, devemos ver os motivos pelos quais a criança não pode ir para a escola. Essa não é uma escolha que a criança faz feliz, ela faz por causa das circunstâncias.

E pode desenvolver uma “maturidade prematura”, esquecendo-se dos seus sonhos, dos seus heróis, dos seus motivos, criando um mundo mais duro do que ele realmente é e vivendo assim triste e desiludida.

Tia Mônica...

Muito obrigado por me apresentar essa nova proposta de trabalho com as redações, aumentou meu cuidado com a escrita  me deixou mais perto do meu sonho de ser famoso [rsrsrsrs], mas muito obrigado e ano que vem eu quero mais disso que só o Curso Normal nos dá. Bjos e até o 4º ano.

Garoa do meu São Paulo - Mário de Andrade

Garoa do meu São Paulo,
-Timbre triste de martírios-
Um negro vem vindo, é branco!
Só bem perto fica negro,
Passa e torna a ficar branco.

Meu São Paulo da garoa,
-Londres das neblinas finas-
Um pobre vem vindo, é rico!
Só bem perto fica pobre,
Passa e torna a ficar rico.

Garoa do meu São Paulo,
-Costureira de malditos-
Vem um rico, vem um branco,
São sempre brancos e ricos...

Garoa, sai dos meus olhos.

Ponte para Terabítia

Ponte para Terabítia conta a história de Jess Aarons, um garoto do interior dos EUA muito tímido e solitário, meio rejeitado pelo pai e o único garoto de uma família pobre de cinco filhos. May Belle, sua segunda irmã mais nova, parece ser a única pessoa que gosta dele.

Leslie Burke era uma garota bem moderna e filha única de escritores, aos quais era muito ligada. Ela antes morava na cidade grande, mas se mudou para o campo e acabou vizinha de Jess. Leslie nunca assistiu televisão na vida, pois seus pais acham que faz mal para o cérebro.

Jess e Leslie se tornam amigos muito próximos, embora Jess não tenha gostado muito dela no começo (principalmente porque ela o venceu numa corrida). Essa amizade se formou por causa do fato de viverem bem próximos, e também o fato de eles serem perseguidos pelos valentões da escola, Janice Avery e Gary Fulcher, por serem considerados ‘esquisitos’.

Leslie tinha uma imaginação muito fértil, e Jess, uma grande paixão secreta por desenho. Com essas duas coisas, acabam criando Terabítia, uma terra apenas para eles dois, em que eles se nomeiam rei e rainha, num bosque próximo da casa deles. 

Para chegar lá, eles atravessam um pequeno riacho numa corda bem grossa, pendurada numa árvore às margens do riacho. No Natal, Jess dá para Leslie um cãozinho, a que ela dá o nome de Príncipe Terrian (ou P.T.), para ajudá-los a lutar contra os “monstros”, que querem roubar Terabítia deles.

Jess tem uma paixão platônica por sua professora de música, Miss Edmunds, que adora os desenhos que o garoto faz. Um dia ela o leva para um museu (ele nunca tinha estado em um antes), mas o desenhista não quis convidar Leslie, que resolve ir a Terabítia sozinha. Quando chega em casa, Jess descobre que sua única e melhor amiga morreu afogada ao atravessar o riacho, pois a corda arrebentou e ela caiu nele – naquela época o riacho estava com as águas muito altas – desmaiando e se afogando ao bater com a cabeça em uma das pedras.

Jess decide ir a Terabítia sozinho com P.T. para fazer uma cerimônia em memória da garota. Mas o garoto ouve um barulho e descobre que foi seguido por May Belle. A garotinha queria apenas ajudar o irmão, mas ele, ainda extremamente abalado com a morte da amiga, fica irritado e grita muito grosseiramente com ela, que fica muito triste.

Os pais de Leslie resolvem se mudar, levando P.T., mas deixando os livros de Leslie e um pouco de madeira para Jess. Ele então com a madeira constrói uma ponte sobre o riacho, para que ninguém mais se acidente, e tenta se reconciliar com May Belle, coroando-a princesa de Terabítia.